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Dia 10/12 é o dia do palhaço! Conheça um pouco mais sobre sua origem

Fonte: opalhaço.com.br


A história do nariz vermelho 



Para muitos historiadores, Tom Belling é o responsável pela tradição do nariz vermelho dos palhaços, como cita Mário Fernando Bolognesi em seu livro "Os Palhaços". Tom era uma acrobata e cavalheiro, filho do proprietário do Circo, Renz. Um dia, enquanto fazia palhaçadas na rua com uma peruca velha e um paletó do avesso, foi visto pelo diretor do circo que o mandou direto para o picadeiro. Alguns dizem que Tom estava embriagado de Gim, outros, que foi apenas nervosismo. O fato é que ele entrou totalmente atrapalhado no palco, tropeçou e caiu de cara no chão. Ao levantar, seu nariz estava totalmente vermelho, o que resultou em muito riso da platéia. Devido ao sucesso, a situação passou a ser encenada em todos os espetáculos seguintes, levando o povo ao delírio com aquela criatura ridícula e atrapalhada que tem um enorme poder de nos fazer sorrir. 



No Brasil, temos/tivemos grandes palhaços em nossa história, como: Arrelia, Picolino, Pimentinha, Pururuca , Tic Tac, Carequinha , entre outros. 




HISTÓRIA DO PALHAÇO




O Palhaço no Oriente 



Nas cortes dos imperadores chineses, os palhaços adquiriram um importante papel, podendo inclusive, fazer com que o imperador mudasse de ideia em suas decisões. Por mais de mil anos, em várias partes do Oriente, como: Malásia, Burma e o Sudeste da Ásia, os palhaços apareciam em teatros, mesmo em representações religiosas. Eram conhecidos como “Lubyet” (homens frívolos), os palhaços que atuavam como desastrosos assistentes dos personagens príncipes e princesas



Na Malásia, os palhaços se chamavam “P'rang” e usavam horrendas máscaras de bochechas e sobrancelhas enormes, com cores carregadas e um grande turbante, criando assim, uma figura pavorosa.



Alguns dos melhores palhaços asiáticos vêm de Bali. Os personagens mais populares, e que ainda podem ser vistos, são os irmãos Penasar e Kartala. O primeiro palhaço aparece sempre preocupado e angustiado, e nunca deixa de comportar-se bem; O segundo palhaço, não faz nada do jeito certo, senão tudo ao contrário do primeiro.




O Palhaço na Grécia e Roma 



A história no palhaço na antiga Grécia existe há mais de 2.000 anos. Os palhaços faziam parte das comédias teatrais. Após a apresentação de tragédias sérias, os palhaços davam sua própria versão do fato, onde os heróis apareciam como idiotas perante o palhaço. Seu alvo preferido era Hércules, mostrando que suas façanhas aconteciam mais pelo acaso do que intencionalmente.



Também na antiga Roma, existiam diversas classes de palhaços. Um deles era: Cicirro. Este se caracterizava com uma máscara de cabeça de galo e cacarejava movendo os braços como asas. Outro palhaço era: Estúpido. Este usava um gorro pontiagudo e roupa de retalhos. Os outros atores aparentavam estar enojados e batiam nos dois palhaços causando ainda mais riso entre o público. 




O Palhaço na Idade Média



Já no início da Idade Média, com os teatros fechados, artistas perambulavam por toda parte para atuar onde pudessem; para sobreviver, participando de feiras em várias regiões. Na Alemanha e na Escandinávia os palhaços eram conhecidos como “gleemen”, e na França, “jongleurs” (malabaristas). Os palhaços contavam contos, cantavam baladas, eram músicos, malabaristas, mímicos, acrobatas, equilibristas e todo tipo de artistas. Em épocas mais festivas, grupos de mímicos e palhaços apresentavam danças e comédias nessas feiras. Nesses grupos, depois dos bailarinos, os personagens mais importantes eram os palhaços, que levavam uma bola atada por um barbante com o qual iam batendo nos espectadores, a fim de abrir espaço para a atuação dos mímicos e dos próprios palhaços. Com freqüência, levavam uma vassoura para varrer as pessoas do local gritando: "Espaço! Espaço! Preciso de espaço para recitar minhas trovas!". As palhaçadas eram, nessa época, mais importantes do que a própria história que se apresentava.



Foi, também, na Idade Média que surgiu a figura do bufão, ou “bobo da corte” (palhaço da corte). Alguns eram realmente “bobos”, mas a maior parte era formada por palhaços inteligentes que se faziam de estúpidos para alegrar as pessoas com a arte do palhaço. 



Na Alemanha, os palhaços eram chamados de “alegres conselheiros”, pois em suas agudas observações, cada palhaço incluía bons conselhos. 



Ainda durante a Idade Média, os palhaços atuaram nos teatros, pouco a pouco, “re-abertos”, principalmente em comédias religiosas, representando o “diabo”, os “vícios”, a "estupidez" e o"mal". Muitas vezes, o narrador era um palhaço que mantinha a platéia entretida e atenta, explicando melhor a história. Cada vez mais, o papel do palhaço foi se tornando mais importante, ressaltando os contrastes, até que William Shakespeare mostrou que o palhaço podia não só fazer rir, como fazer chorar. Assim, as cenas trágicas de uma obra tornaram-se ainda mais dramáticas e os palhaços passaram a ser tão importantes, nessas representações, quanto os atores sérios de grandes clássicos do teatro.




O Palhaço na Commedia Dell'Arte



No século XV, na Itália, surge a “Comédia de Arte”, com companhias e personagens que se tornaram muito populares. Cada um vinha de uma região diferente da Itália e tinham características marcantes que os tornavam facilmente reconhecíveis. É o caso do "Arlequim", com sua roupa de retalhos; o "Pantaleão", veneziano e de vermelho; "Briguela", de branco e verde; "Polichinelo", de branco e gorro pontiagudo; "Doutor", de negro, e o "Capitão", com sotaque espanhol e roupas militares. Esses personagens tinham características muito definidas e seus papéis eram quase sempre os mesmos. Se tornaram tão famosos que os atores eram mais conhecidos pelos personagens que interpretavam do que por seus próprios nomes.



Da Itália, a Commedia Dell'Arte se estendeu por toda a Europa, adaptando-se a cada país. Na Inglaterra, por exemplo, "Pulcinella" se tornou "Mister Punch", personagem conhecido até os dias atuais; Ou o "Pierrot", transformado em “Clown” (palhaço), sendo que o mais famoso foi Grimaldi, nascido em 1778. 




Os palhaços e os primeiros circos 



O circo moderno parece ter surgido em 1766, criado por um jovem sargento chamado Philip Astley. A princípio, o circo era formado por atrações eqüestres e logo foi enriquecendo suas performances com artistas mambembes e atrações mais divertidas, justamente para mesclar com as exibições de equitação. O palhaço mais importante foi “Mr. Merryman”, que atuava a cavalo.



Com o tempo, mais atrações foram sendo incluídas no circo. Então, surge o palhaço “Branco”, ou “Clown”, palhaço vestido ricamente com lantejoulas e gorro pontiagudo, cara branca e pouca maquiagem; O palhaço “Augusto”, tonto, desajeitado e extravagante; “Toni” e o palhaço “Excêntrico”. Arquétipos de palhaços que iam colaborando para que a gargalhada corresse solta no circo.



Vários números de palhaços no circo eram conhecidos como “entradas de palhaços”, e se tornaram clássicos circenses, como: “O Espelho Quebrado”, “Hamlet”, “A Água”, “A Estátua”, “O Barbeiro de Sevilha” etc. Ainda hoje podem ser vistos nos números de palhaços em grandes circos. 



Outra maneira do palhaço participar dos espetáculos circenses é através das “reprises de palhaço”, pequenas cenas de palhaços que acontecem enquanto se prepara a parafernália de um novo número no circo, como: preparar as jaulas, o trapézio etc. 



No início do século XIX, outra participação importante dos palhaços no circo se dava na segunda metade do espetáculo, quando estes apresentavam uma pantomima cômica (um pequeno espetáculo, de cunho teatral, dentro do espetáculo circense; muitas vezes baseado em clássicos da dramaturgia e da literatura mundial).



O palhaço era, até pouco tempo, o principal personagem de um circo, sendo uma honra ao palhaço ocupar esse papel tão importante a todos os circos. Geralmente, eles são habilidosos em alguma outra arte. Muitos são grandes acrobatas, músicos, malabaristas, domadores, bailarinos, piadistas, cantores, equilibristas, atores, mímicos, enfim, grandes artistas de circo.



Hoje em dia, os palhaços ocupam espaço não só nos circos. Eles estão presentes nas ruas, nos teatros, na televisão, no cinema, eventos, enfim, em vários e infinitos espaços. Se um dia descobrirmos vida em outro planeta, descobriremos também, novas formas de fazer rir, pois dentro do mais íntimo de todos os mundos, existe, reluzindo o riso, o Mundo do Nariz Vermelho, o Mundo do Palhaço.

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